Não há clima para eleições no Brasil agora. Seria um risco grande demais para um país que tenta fazer uma travessia delicada e insegura. Já escrevi e repito: hoje, Bolsonaro venceria. Ele ou algum outro candidato com discurso forte e messiânico.
O que mais preocupa nesse debate é que, mais uma vez, partidos e pessoas se posicionam de acordo com sua conveniência, sem levar em conta o melhor para o país. É possível e saudável discordar sobre esse caminho, desde que a inspiração seja a da floresta, não a da árvore.
Lula e Marina, dois dos favoritos de acordo com as pesquisas, representam modelos antigos e ultrapassados de liderança, no qual populismo e fanatismo religioso predominam.
O grande desafio do Brasil é, em dois anos, encontrar e construir uma alternativa diferente, não comprometida com a corrupção e com o modelo denunciado e destroçado pela Lava-Jato.
Meu maior temor, porém, é o da insolvência política. O quadro de devastação em que não sobre pedra sobre pedra no cenário atual do poder. Há quem defenda essa solução. Pagar o preço caro agora para recomeçar do zero.
A História ensina que vácuos são preenchidos por quem tem mais força e organização. Nessa perspectiva, os cenários são incertos e potencialmente mais nocivos do que esta crise arrastada e que parece longe do fim.
Eleição pressupõe racionalidade. Hoje, seria uma boia jogada para o país que se afoga. E, nessa hora, antes de afundar, o reflexo manda se agarrar em qualquer coisa que pareça flutuar, mas que, de fato, só nos levará mais rapidamente ao fundo.
PRA BRASILEIRO VER
Karaokê, origami e sumô. Essas são algumas das atrações da segunda edição do Festival de Cultura Japonesa de Nova Petrópolis, que será realizado no sábado, na Praça das Flores. Para os mais curiosos, vai ter até demonstração da tradicional cerimônia do chá. É a partir das 9h.
AGILIDADE
Realizadas com sucesso as duas primeiras audiências de conciliação sobre Direito de Família por videoconferência em Porto Alegre. Os réus estão no Presídio Central. O juiz Daniel Englert Barbosa, da 8ª Vara de Família de Porto Alegre, presidiu os trabalhos.
SONO PESADO
O jornal britânico Daily Mail meteu-se em bons lençóis para investigar a higiene do sono. Conclusão: a roupa de cama deve mesmo ser trocada uma vez por semana.Especialmente se a cama é usada como escritório, refeitório e local de convivência com gatos e cachorros.Se alguém se deitar gripado ou até mesmo com um simples resfriado, a frequência da substituição deve ser ainda maior. A reportagem, em inglês: bit.ly/GoodSheets.
HISTÓRIA DE PESCADOR
A moda ganha novos adeptos. A cena foi vista no Litoral Norte. Drones usados para pescar. Não há o que não haja. Confira: