A enchente que arrasou o Rio Grande do Sul emudeceu os defensores do Estado mínimo. Políticos para os quais o único papel do Estado é “não atrapalhar” estão mergulhados nas próprias contradições, defendendo investimentos e benefícios que não cabem nas teorias nem se encaixam nos discursos do passado. Na hora do caos, é ao Estado (também conhecido como a “Viúva”) que pobres e ricos recorrem com suas demandas pequenas, médias e grandes. Com isso, fortalecem o discurso dos moderados que não querem Estado mínimo nem máximo, mas do tamanho necessário.
Reconstrução do RS
Opinião
Catástrofe mostra que Estado deve ter o tamanho necessário
Sem desmerecer o valioso trabalho dos voluntários, é preciso lembrar que principais demandas recaem sobre estruturas públicas
Rosane de Oliveira
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