O acaso fez com que no dia da morte de Lya Luft eu estivesse na sua praia, a Torres de onde escrevo estas linhas para falar da mulher complexa que conheci e com quem troquei mensagens até seus últimos dias. Tivemos divergências políticas, mas sempre nos respeitamos. Lya fez escolhas erradas e teve grandeza para reconhecer que se deixou levar pela onda, mas não se afogou. Ela que tanto apanhou da esquerda quando escrevia na Veja, virou alvo da direita por uma opinião publicada na Folha de S.Paulo e um dia me escreveu se dizendo chocada, porque achava que “as palavras de uma velha escritora que vive reclusa não têm tanta importância”.
Crônica de domingo
Notícia
Fins de semana não serão os mesmos sem Lya
A escritora, que não esperou 2022 chegar, também pintava as cores do seu mundo
Rosane de Oliveira
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