Demorou, mas a força avassaladora das denúncias de envolvimento em suposto esquema de corrução que pesam contra ele derrubou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Seria mais correto dizer “antiministro”, aquele que em 2020 queria aproveitar o momento em que a imprensa estava ocupada com o coronavírus para “passar a boiada” na legislação ambiental. Essa frase foi dita na reunião antológica que precedeu a queda de Sergio Moro e do recém-nomeado ministro da Saúde, Nelson Teich, cuja expressão de espanto com o nível dos colegas virou meme.
Tempestade perfeita
Já vai tarde o antiministro do Meio Ambiente que queria “passar a boiada”
Ricardo Salles não caiu por suas ideias extravagantes, como deu a entender, mas por graves suspeitas de corrupção
Rosane de Oliveira
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