O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
É grave o estado de saúde do general Geraldo Antônio Miotto, ex-comandante militar do Sul. Hospitalizado desde o dia 1º de dezembro em razão de complicações causadas pelo coronavírus, Miotto, de 65 anos, está internado no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre.
Em boletim médico divulgado nesta terça-feira (29), o hospital confirmou o estado de saúde do militar, mas não deu maiores detalhes sobre o quadro de Miotto:
“O Hospital de Clínicas de Porto Alegre informa, com a autorização dos familiares, que o paciente Geraldo Antonio Miotto, 65 anos, está internado, com diagnóstico de COVID-19, no Centro de Tratamento Intensivo, com quadro clínico grave”, diz o comunicado, emitido às 16h e subscrito pela médica assistente Léa Fialkow e pelo diretor médico Milton Berger.
Antes de ser transferido para o Hospital de Clínicas, o general passou pelo Hospital Militar de Área de Porto Alegre (HMAPA) e pela CTI Covid do Hospital da Aeronáutica de Canoas (HACO).
Gaúcho de São Marcos, Miotto liderou o Comando Militar do Sul (CMS) por dois anos, entre abril de 2018 e abril de 2020, quando passou para a reserva e transmitiu o cargo ao general Valério Strumpf Trindade.
No início da pandemia, o então comandante ofereceu ajuda ao governador Eduardo Leite para o combate ao coronavírus no Rio Grande do Sul. O Exército prestou apoio na fiscalização das fronteiras, campanhas de conscientização, mutirão de doação de sangue e na mão de obra na vacinação contra a gripe.
Na véspera de passar o cargo de comandante militar do Sul ao sucessor, Miotto concedeu entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, e comentou a atuação militar durante a pandemia no país.
— O Exército não nega estribo à população. Nós temos mais de 350 viaturas em 20 pontos das fronteiras dos três países fazendo controle da imigração. Proporcionamos vacinação de caminhoneiros que precisam sair do país, fazemos a entrega de alimentos, vacinas e respiradores via transporte das Forças Armadas. Nossa logística é forte — declarou, na ocasião.
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