Em nota técnica encaminhada a todos os Tribunais de Contas do país, o Comitê Técnico da Educação (CTE) do Instituto Rui Barbosa, que é vinculado às cortes fiscalizadoras, recomendou que as instituições acompanhem a oferta de equipamentos e recursos tecnológicos para que estudantes da rede pública tenham acesso ao ensino remoto. A orientação foi emitida na quinta-feira (16).
No documento, o comitê indica que os tribunais devem buscar informações sobre quantos alunos não têm acesso a computadores, tablets ou internet com sinal de qualidade, questionar sobre medidas adotadas para garantir o acesso às tarefas escolares e monitorar o suporte fornecido pelas secretarias de Educação à formação dos professores para ministrar os conteúdos de forma remota.
Também foi recomendada a verificação segmentada do acesso ao ensino nas três etapas da educação básica.
O conselheiro Cezar Miola, presidente do comitê, salienta que a oferta de educação a distância será necessária mesmo após a retomada das aulas.
— Todos os levantamentos indicam que o retorno às aula será em condições diferentes das anteriores, com um número menor de alunos por sala. Muitas atividades vão continuar sendo desenvolvidas a distância e a necessidade (da garantia de acesso) não vai desaparecer — adverte Miola.