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O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Depois de aprovar a maior reforma da história nas carreiras do funcionalismo, o governador Eduardo Leite reuniu-se nesta quinta-feira (6) com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, e com o líder do governo, Frederico Antunes para contabilizar o saldo da atuação no Legislativo. Dos 59 projetos protocolados pelo Executivo, 45 foram aprovados, sendo quatro emendas à Constituição, que precisam de 33 votos em dois turnos.
Leite e seus articuladores projetaram as atividades do ano legislativo de 2020, que terá como protagonista a reforma tributária estadual. A discussão sobre a redefinição da matriz tributária deve ser acompanhada pelo debate sobre revisão de incentivos fiscais às empresas instaladas no Estado.
Conforme Frederico, a articulação será semelhante à do pacote do funcionalismo. Antes de protocolar os projetos na Assembleia, Leite apresentará os textos aos setores interessados e a deputados da base aliada, para ouvir sugestões e debater os efeitos.
Com base ampla aliada e boa capacidade de negociação, a maior preocupação dos governistas é que o debate não seja contaminado pela proximidade com as eleições municipais.
— Sabemos que o calendário eleitoral acaba exigindo um cronograma diferente de outros anos — reconhece o líder do governo.
Na quarta-feira (5), em almoço com empresários de Caxias do Sul, Leite reafirmou que almeja reduzir impostos e disse que pretende apresentar os projetos da reforma tributária até o final do semestre.