A maison da Rua Miguel Tostes, 115, já não era a mesma há alguns anos. A casa lendária que desde 1970 abrigara o ateliê de Rui Spohr, com o entra e sai de noivas, debutantes e mulheres apaixonadas por suas criações, foi demolida e virou três lojas. Rui, sua inseparável Dóris e a equipe de fadas costureiras mudaram-se para a casa ao lado, no número 125. Ali ele continuou criando modelos que eram objeto de desejo de quem aprecia corte, costura e acabamento perfeitos.
Luto na moda
Morre o artista Rui Spohr, ficam a obra e a lembrança do talento
Durante décadas, seu nome foi sinônimo de elegância. Nos últimos anos, trocou o lápis pelos pincéis e mostrou que dentro dele vivia também um pintor
Rosane de Oliveira
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