Sempre que chega a metade de outubro, sinto vontade de reunir minhas mais queridas professoras para dizer o quanto sou grata pelo que aprendi com cada uma. Primeiro na escola rural em que a professora Celmira, uma jovenzinha de nem vinte anos, dava conta de uma turma de crianças do primeiro ao quinto ano, na mesma sala de aula. Seus únicos instrumentos de trabalho eram o giz, o quadro negro e um imenso amor pela tarefa de ensinar. O meu, um caderno, um lápis, uma borracha, um livro didático (às vezes de segunda mão) e um infinito desejo de aprender.
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