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As obras de Iberê Camargo vão desembarcar em Belo Horizonte no com a exposição Iberê Camargo: um trágico nos trópicos, eleita em 2014 a melhor exposição retrospectiva pela Associação Paulista de Críticos de Arte. São 134 trabalhos – 49 pinturas, 40 desenhos, 32 gravuras e 10 matrizes – selecionados pelo curador Luiz Camillo Osorio. A mostra é dividida em dois eixos: no primeiro, criações das décadas de 1950 a 1970, com início na fase de Natureza Morta do artista; no segundo, aquelas do fim dos anos 1980 e início dos 1990, como as séries Ciclistas, As Idiotas e Tudo Te é Falso e Inútil.
– Iberê era pintor, que se estendia pelo desenho, onde ia se soltando e ganhando ritmo. O desenho era a usina de suas ideias pictóricas. Já o trabalho com a gravura era quase um sacerdócio. Nas telas, o público confere o trabalho sempre trágico de Iberê que é mais atípico no Brasil. A exposição retrata seu olhar sombrio, noturno e solitário – explica Camillo.
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O Centro Cultural Banco do Brasil da capital mineira (Praça da Liberdade, 450) fica com a exposição aberta de 27 de janeiro a 28 de março. Para quem for passar por lá, a mostra pode ser visitada de quarta a segunda, das 9h às 21h.
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