
Volto ao Vaticano pela terceira vez para cobrir um momento sempre muito doloroso para a Igreja Católica, o fim de um pontificado. Estive aqui em 2005, quando da morte de João Paulo II, e em 2013, na primeira renúncia de um Pontífice em 700 anos de História, a de Bento XVI. Jornalisticamente, não é um trabalho simples.
É preciso equilibrar emoção com informação; os rituais que evocam tradições milenares com a rapidez da comunicação instantânea; buscar segredos, sem cair em boatos; e, sobretudo mostrar porque, em pleno século 21, boa parte do mundo para a fim de acompanhar a despedida de um Papa.
Há as apostas sobre quem será o herdeiro do trono de São Pedro, mas é necessário separar os "chutes" da informação garimpada intramuros. Sim, porque a Igreja, embora santa, é feita por homens, logo está também vulnerável às disputas de poder e vaidades.
Tudo isso estará aqui na coluna e nas reportagens em Zero Hora, GZH, Rádio Gaúcha e RBS TV, direto do Vaticano. Te convido a acompanhar nosso trabalho: o enviado especial é apenas a ponta de lança de uma grande equipe que torna a cobertura ainda mais especial. Juntos vamos documentar esse momento para a história.