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O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
Mais uma família gaúcha teve um encontro com o Papa Francisco, porém, desta vez, teve um sentimento diferente. Isso porque o encontro foi entre o pequeno Francisco Lavarda Lacourt, de nove anos, com o Pontífice. O fato ocorreu no sábado (1º), dentro da Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante as oração das Vésperas.
De Santiago, na Região Central, Francisco, o gaúcho, está visitando a Itália, onde já está a prima de segundo grau Jéssica Crestani, que, apesar de ser de Porto Alegre, está morando há quatro meses na Itália. Os dois e mais cinco familiares foram a Roma com o intuito de visitar o Vaticano e ver o Papa, mas não imaginavam que o encontro seria tão próximo.
— Era um evento fechado, somente para religiosos e convidados. Eu não tinha convite e não conseguiria assistir a celebração. Tinha uma fila enorme para tentar conseguir convite e tentar entrar, então conversei com Deus como "ou é agora ou nunca" — contou Jessica à coluna.
Segundo ela, Deus atendeu o seu pedido:
— Fui para a frente, na entrada da Praça de São Pedro. Então fui falar com um guarda para pedir informações e falei que queria ver o Papa. Ele puxou um ingresso e me deu. Então eu disse: "E a minha família?". Perguntou quantos que eram. Falei que eram sete e ele se espantou. Olhou para outro colega e conseguiu os demais ingressos.
Quando entraram no local, imaginavam que só veriam o Papa de longe, da sacada como é o habitual. Contudo, ao seguir o fluxo das pessoas que iam entrando, acabaram na Basílica e se posicionando em um ponto estratégico onde o Papa passaria.
— Depois que terminou a celebração, levaram ele de cadeira de rodas pelo corredor e ele ia acenando e entregando doces para as crianças. Quando ele passou pela gente, meu primo (pai de Francisco) disse ao Papa que o nome de Francisco era em homenagem a ele. O Papa vira, sorri e entrega o doce a ele.
Francisco estava acompanhado de Benjamim, seu irmão, e os primos Clara e Renan, que também ganharam doces. As crianças, após comerem as balas entregues pelo Pontífice, disseram que levaram as embalagens para a avó, que é religiosa e gostaria de, de alguma maneira, fazer parte daquele momento.
— Esse dia foi um verdadeiro milagre. Foi um pedido para Deus e ele concedeu essa graça — enfatizou Jessica.