
Todo o poder a Xi
Terminou a maior reunião do maior partido do mundo. O Congresso do Partido Comunista Chinês encerrou-se hoje consagrando o presidente Xi Jinping como o líder mais poderoso do país em 40 anos. Ao ter nome no estatuto do partidão chinês, ele iguala-se a Mao Tsé-tung. Nesta quarta-feira, ele receberá um novo mandato de cinco anos como secretário-geral. Xi é o primeiro dirigente chinês desde Mao, que governou a China de 1949 até sua morte em 1976, a ver seu nome incluído nos estatutos quando ainda está no poder.
Somália, o ataque esquecido
O mundo ainda vive um silêncio eloquente sobre um dos maiores atentados do século 21. Houve alguns protestos nas redes sociais, mas o fato é o atentado que deixou mais 358 mortos e centenas de feridos em Mogadíscio, capital da Somália, ainda hoje não despertou a atenção que outras ações terroristas, especialmente na Europa. O país, que tenta retomar a normalidade, contabiliza os estragos. A sede do Crescente Vermelho somali (o equivalente à Cruz Vermelha nos países muçulmanos) foi destruída.
Messi e o terrorismo

2018 é ano de Copa do Mundo. E um grupo ligado ao Estado Islâmico decidiu usar uma das imagens mais conhecidas do futebol planetário para ameaçar a Rússia, que irá sediar a competição. No cartaz, Messi aparece atrás de grades e com sangue em um dos olhos (ao lado). Outra peça mostra homem com bomba perto do estádio Luzhniki, em Moscou, e a mensagem "aos inimigos de Alá na Rússia".
A Rússia é o principal aliado do governo sírio no combate ao Estado Islâmico e participa de ataques ao grupo no país, atuando em paralelo à coalizão liderada pelos EUA e integrada por outros países.
Veto russo
Por falar em Rússia, o governo de Vladimir Putin vetou nesta terça-feira um projeto de resolução das Nações Unidas, apresentado pelos Estados Unidos, para ampliar uma investigação internacional sobre os ataques químicos na Síria. Esta é a nona vez que a Rússia utiliza o seu poder de veto no Conselho de Segurança para bloquear uma ação que afeta seu aliado sírio.
Capriles fora

Na Venezuela, o principal nome da oposição ao chavismo-madurismo, Henrique Capriles, anunciou nesta terça-feira que vai deixar a coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD). Trata-se de um protesto pela posse de quatro governadores oposicionistas perante a Assembleia Constituinte dominada por governistas.
Debandada catalã

Segue a crise espanhola por conta do separatismo. O CaixaBank, o terceiro banco mais importante da Espanha, admitiu que retirou sua sede da Catalunha devido aos saques de dinheiro feito por clientes nervosos com a situação política na região. A entidade, o primeiro banco da região da Catalunha, admitiu a medida após anunciar um bom desempenho no terceiro trimestre de 2017, no qual duplicou seu lucro líquido, a 649 milhões de euros.