Os cartazes que durante anos ofertaram os serviços da detetive Aline, em Porto Alegre, agora também chamam atenção em postes de Florianópolis. Dois investigadores já se mudaram para lá – e outros seis que trabalham para Aline devem se deslocar para a filial catarinense.
– Na quarentena, foi aquela confusão dentro de casa, mas, agora, os casais estão na rua de novo. O serviço voltou com tudo – comemora ela, lembrando que as suspeitas de adultério são o grosso da sua demanda.
Ao todo, Aline tem 18 detetives na equipe (leia o perfil que GZH fez dela em 2016). Quem inaugurou o novo escritório foi a filha de 24 anos, em parceria com o sobrinho, de 28, que há tempos sonhavam em morar em Floripa. Os dois viraram investigadores sob a batuta da própria Aline – que, por sua vez, aprendeu o ofício com um tio delegado, no fim da década de 1990.
Aos 47 anos, a folclórica detetive usa um nome falso e só aceita fotos sem mostrar o rosto. Ela garante que, mesmo em Porto Alegre, seguirá coordenando inclusive as investigações no Estado vizinho. A expansão do negócio veio em boa hora, segundo Aline, porque "o Rio Grande do Sul está falido".
– Em Santa Catarina, a gente vê uma obra começar e terminar. Se Deus quiser, vamos entrar arrebentando – projeta ela.
Com Rossana Ruschel