
Além de sofrer prejuízo após instalar telões e food trucks na Avenida Goethe – uma das barraquinhas, por exemplo, só vendeu 27 das 600 porções que havia produzido –, os empreendedores terão de pagar a reparação dos danos causados no Parcão durante a final da Libertadores. É o que exige a prefeitura, conforme um termo de compromisso assinado antes do evento.
– Não temos nada a ver com o vandalismo, e boa parte do lixo foi produzida pelos ambulantes irregulares, que levaram latinhas, copos e isopores. Mas quem paga a conta é quem trabalha dentro da lei – protesta o vice-presidente da Associação de Gastronomia Itinerante, Daniel Bittencourt.
É por isso que, no próximo sábado, quando o Grêmio joga a final do Mundial, a Goethe estará sem telões. Foram os empreendedores que bancaram a estrutura.
– Isso mata o interesse da iniciativa privada – avalia Bittencourt.
A concorrência desleal dos ambulantes, que vendiam bebida mais barata, e a dificuldade do público em acessar os food trucks em meio a tanta gente foram as principais razões do fracasso.