
Apenados de uma galeria destinada a homossexuais, travestis e transgêneros do Presídio Central farão parte do Projeto Octopus, que confecciona polvos de crochê para bebês. Estudos já mostram que os tentáculos lembram o cordão umbilical, fazendo com que o bebê se sinta no útero materno.
Serão realizados oito encontros para a produção dos bichinhos — o primeiro está marcado para esta quarta-feira. Confeccionados com lãs e linhas antialérgicas, os polvos serão doados aos pacientes da UTI neonatal do Hospital Presidente Vargas.
Após o trabalho, os presos vão receber a carteirinha do artesão, que pode abrir portas para o mercado de trabalho, e terão redução de alguns dias em suas penas.
A iniciativa é uma parceria entre a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), o Presídio Central e o Conselho da Comunidade de Porto Alegre.