O pedido de desculpa do CEO global do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, após na semana passada assumir o compromisso de não vender na França carne oriunda do Mercosul, não deve arrefecer os esforços de autoridades brasileiras e entidades do setor agropecuário de defender a qualidade e a sanidade da proteína animal produzida no país. A declaração irresponsável do executivo, que prejudicou inclusive os negócios da companhia no Brasil, o segundo mercado mais importante para a empresa no mundo, tem como pano de fundo a oposição dos franceses ao acordo comercial Mercosul-União Europeia. O tratado pode ter avanços significativos nos próximos dias, o que gera reações protecionistas em especial na França.
Editorial
Opinião
Protecionismo como pano de fundo
Retratação não deve arrefecer os esforços de autoridades brasileiras e entidades do setor agropecuário de defender a qualidade e a sanidade da proteína animal produzida no país
Zero Hora
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