Há 15 anos, a China é o maior parceiro comercial do país, com um saldo amplamente favorável ao Brasil. Apenas em 2023, as exportações superaram as importações em US$ 51 bilhões. Nas últimas décadas, o gigante asiático buscou aqui boa parte dos grãos e proteínas animais necessários para nutrir a sua imensa população de mais de 1,4 bilhão de pessoas e das matérias-primas, como o minério de ferro, essenciais para os investimentos pesados que fez em infraestrutura. Desde 2017, o Brasil é o principal provedor de alimentos para os chineses. É uma circunstância que torna natural a busca das duas nações por estreitar laços e incrementar negócios. A aproximação, porém, não deve comprometer a postura histórica de diplomacia nacional de não alinhamento automático a potências.
Editorial
Opinião
Aproximação sem alinhamento
Foi prudente o Brasil ao formalizar na semana que passou vários acordos com a China, mas não aderir formalmente ao projeto Cinturão e Rota
Zero Hora
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