Desde que tomou posse, o presidente argentino Mauricio Macri tinha duas visitas prioritárias a colegas, ambos da sua vizinhança. Primeiro, Dilma Rousseff, com quem se encontrou em Brasília antes mesmo de assumir o mando da Argentina, tal era a urgência de acertar os ponteiros com o Brasil. A outra prioridade, menos premente, era o uruguaio Tabaré Vázquez. O incrível nisso é o seguinte: em ambos os casos, apesar de supostamente a antecessora Cristina Kirchner ter mais afinidades ideológicas com os presidentes vizinhos, a questão era de consertar os estragos feitos por um governo que impunha uma série de restrições às relações bilaterais. Este colunista sabe que Macri e Dilma se viram muito mais próximos do que rezam as vãs teorias. Agora, o mesmo ocorre nesta quinta-feira em relação ao socialista Tabaré. Os dois trocaram um longo abraço e festejaram coincidências como a de quererem, ambos, abrir o Mercosul para relações mais próximas, por exemplo, com a União Europeia.
Boas perspectivas
Notícia importante também para a fronteira do RS: Argentina e Uruguai se unem pela Copa de 2030
Presidentes almoçaram juntos e decidiram, entre outros temas de interesse comum, juntar forças para serem sede binacional do mundial
leo gerchmann