Ainda que transite no limite da autolouvação, gosto muito daquela campanha institucional da GloboNews que destaca seus profissionais – repórteres, apresentadores e comentaristas – por meio de histórias narradas por seus familiares. Ora aparece uma mãe grisalha contando que a filha era curiosa e perguntadeira desde que aprendeu a falar – e aos poucos a câmera vai abrindo e mostrando a jornalista reconhecida em que a criança se transformou. Ora entram também depoimentos de irmãos, filhos e amigos, lembrando passagens emblemáticas da infância dos personagens retratados: um brincava de filmar com caixa de papelão, outra fazia do cabo da vassoura um microfone e quase todos gostavam de ler ou se interessavam por assuntos que mais tarde viriam a explorar profissionalmente.
Vocação
Jornalista desde criancinha
Quem sente a palpitação sobrenatural da notícia, como bem descreveu García Márquez, fica contaminado pelo vírus do ofício para o resto da vida
Nílson Souza
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