Meu vilão favorito nunca foi o Coringa, que agora reaparece com feições demasiadamente humanas no cinema. Eu gostava mesmo era do Mancha Negra, que atormentava a turma do Mickey e assinava suas vilanias com inconfundíveis borrões de tinta escura. Ele se puxava nas suas maldades: ora roubava as cores do mundo, ora se apropriava de uma invenção poderosa do professor Ludovico para dominar a humanidade. Sempre se ferrava, obviamente, como o maquiavélico Lex Luthor, do Super-Homem, ou o desastrado Dick Vigarista, do desenho de Hanna-Barbera. Na fantasia, o bem sempre vence o mal.
Mancha Negra
Um monumental atestado de incompetência
O óleo que emporcalha as praias do Nordeste brasileiro não deixa dúvidas de que um Mancha Negra destes tempos sombrios andou por lá
Nílson Souza
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