Mais de 15 dias depois da nova "boa surpresa", o mercado ainda resiste ou demora em se alinhar ao dado do Produto Interno Bruto (PIB), que já acumula alta de 2,5% no primeiro semestre.
Na nova publicação do Boletim Focus, do Banco Central (BC), chegou a 2,39%.
Claro, há projeções individuais mais otimistas, chegando perto de 3%, mas chama atenção o excessivo atraso - ou hesitação - na convergência entre os dados já contabilizados e as expectativas do mercado.
Na semana passada, a coluna ouviu dois economistas, que atribuíram parte do "mistério" ao atraso na atualização das estimativas, mas também da projeção de variação negativa no PIB no quarto trimestre. As projeções para o crescimento da economia eram muito modestas no final do ano passado, mas à medida que o governo passou a adotar benefícios como como antecipação do 13º salário e liberação de FGTS, foram melhorando.