O ano mal começou, mas algumas empresas já têm bons motivos para comemorar. É o caso da Tecnova Renováveis, especializada na construção de usinas fotovoltaicas, também chamadas de fazendas solares, que soa até meio poético.
Até o final de 2021, com as obras que já estão contratadas, a empresa gaúcha projeta ampliar a sua potência instalada (capacidade bruta de gerar energia, se todos os equipamentos funcionarem ao mesmo tempo) de 10 megawatts (MW) para 50 MW.
Em 2020, a empresa aumentou para 10 MW o porte de 2 MW que tinha até o final de 2019. E não é uma estimativa baseada em ambição: para este ano, a Tecnova já tem cerca de 40 megawatts contratados. Segundo a empresa, o volume representa um crescimento de cerca de 2.000% na capacidade instalada em três anos. Os projetos que serão desenvolvidos pela empresa neste ano ultrapassam a marca de R$ 100 milhões de investimento.
Com sede em Porto Alegre, a empresa integra o grupo Tecnova Energia, que desenvolve e constrói obras para geração, transmissão e distribuição de energia em todo o território nacional. A carteira de clientes da empresa é composta, principalmente, por grupos de investidores em plantas fotovoltaicas e clientes finais, como indústrias.
Segundo Nathalia Behrends, diretora comercial do grupo, o crescimento está ligado à redução de preços dos equipamentos importados que representam o principal custo do empreendimento. E a demanda por geração de energia solar no Brasil aumentou em 2020.
No Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), as empresas que geram esse tipo de energia dobraram sua capacidade instalada em 2020. Os investimentos no setor alcançaram a marca de R$ 13 bilhões.
* Colaborou Camila Silva