Nem reforma da Previdência, nem tributária, nem administrativa. Um dos motivos do encontro deste domingo (6) entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi o destino dos R$ 106 bilhões que o Brasil deve receber até a metade de 2020 com o leilão de quatro blocos do pré-sal. Afinal, tão cedo não há perspectivas de que valores dessa grandeza entrem nos cofres federais, estaduais ou municipais. Como o processo tem o complicado nome de "venda de excedentes da cessão onerosa" e ainda vai render muito debate e disputa por percentuais, a coluna explica de onde vem esse dinheiro e que consequências têm sua repartição.
Das profundezas
Entenda como nasceu a disputa de R$ 106 bi entre União, Estados, municípios e até parlamentares
Recursos têm origem em negócio entre governo federal e Petrobras há quase uma década
Marta Sfredo
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