Deve ser votado ainda nesta quarta-feira (9), na Câmara dos Deputados, o acordo fechado
de véspera sobre a divisão dos R$ 106 bilhões que devem entrar nos cofres da União com o leilão do excedente da cessão onerosa marcado para o dia 6 de novembro. Além de injetar alguns recursos também no caixa de Estados e municípios com situação fiscal delicada, é a maior quantidade de receita extra disponível a curto prazo para o governo federal. O valor total só não será arrecadado caso não haja interessados em uma das quatro áreas ofertadas, o que é pouco provável. Na quinta-feira (10), um outro leilão de blocos para exploração e produção, não exclusivo para o pré-sal, mas com áreas próximas, vai testar o apetite dos investidores. Para as 36 áreas disponíveis, há 17 petroleiras inscritas.
Falta votação
Acordo na disputa de R$ 106 bi do pré-sal testa capacidade de reabrir caminho para reformas
Marcado para 6 de novembro, leilão de áreas para exploração de petróleo é maior fonte de recursos extras disponível a curto prazo
Marta Sfredo
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