Depois da tensão em torno do desfecho da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a sensação de alívio dos agentes econômicos pode ajudar a fazer negócios de curto prazo, mesmo em uma semana que se esboça difícil. Há vácuo de poder no Planalto, com um novo comando da Fazenda atuando em clima hostil – a base aliada do presidente Michel Temer torcia contra o substituto de Henrique Meirelles por sua melhor fama. Nem o novo ministro, Eduardo Guardia, tem posse marcada, nem toda sua equipe é conhecida. Sem contar os tremores que, de fora do país, podem provocar réplicas aqui.
Efeito limitado
Prisão de Lula não representa alívio para a economia
Brasileiros pagaram preço alto por investigações da Lava-Jato. Se os julgamentos de investigados com foro privilegiado não se acelerarem, o ex-presidente será apenas um prisioneiro caro
Marta Sfredo
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