Imerso em uma corrente de calotes, que envolve governos, empresas e cidadãos, o Brasil ensaia uma saída da crise ainda arrastando grilhões de dívida. Mesmo depois da liberação das contas inativas do FGTS, houve um repique no percentual de famílias com contas em atraso. Boa parte do problema tem raiz na recessão, que ceifou vendas, produção e empregos.
Outra parte tem conexão mais antiga e profunda, a falta de cultura de respeito a orçamentos. Isso vale para governos, empresas e pessoas. Nesse caso, o mantra não é cortar gastos, mas gastar bem.
Contas em atraso
Gastar bem não é só para governos
No país em que 59% dos inadimplentes sabem pouco sobre valores de suas compras no crédito, fica fácil enrolar cidadãos com orçamentos públicos irreais
Marta Sfredo
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