A gaúcha Plamex nasceu em 2014, quando a crise já mostrava os dentes, para reformar tanques subterrâneos que armazenam diesel. Aos poucos, a empresa de Arroio do Ouro, localidade em Vale Real, no Vale do Caí, viu que era possível expandir a aposta.
Atualmente, em uma área de 4,2 mil metros quadrados, em vez de só reformar, fabrica as estruturas, que também guardam outros combustíveis, água, químicos e até gases. Seu mercado vai desde a aviação até a agroindústria.
– Produzimos cinco tanques por dia – detalha Marcos Henrique Fagundes, CEO da empresa, da mesma família de negócios como Serra Diesel, de Caxias do Sul, e Abastecedora Fagundes.
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A decisão de expandir a variedade de equipamentos produzidos teve resultado no faturamento da Plamex, que duplicou de tamanho a cada ano desde então. Para 2017, a meta é mais ousada: triplicar a receita de vendas e chegar a R$ 15 milhões, além de contratar mais 15 funcionários – hoje, são 50 no quadro de pessoal.
No aumento da produção diária, de cinco para até 10 tanques, a Plamex projeta investir R$ 2 milhões em novo pavilhão em 2018, quando planeja começar a vender para os vizinhos do Mercosul. Conforme o Fagundes, a Região Norte é a única do Brasil em que a marca não está presente.