
Quando o paciente não pode ou não quer ir à clínica ou ao hospital, o atendimento vai até ele. É com essa premissa que a gaúcha Rapidoc quer ganhar espaço na área de saúde no país. Lançada em 2016, a startup conecta pacientes a profissionais como médicos, enfermeiros e psicólogos por meio de seu aplicativo, semelhante à plataforma do Uber.
A estratégia
O funcionamento é simples: no momento em que o usuário busca uma consulta, a Rapidoc fornece nomes de profissionais que poderão ir ao endereço dele e os respectivos preços. A empresa, conta Ivan Martins, um dos sócios, ganha 10% do valor pago por cada atendimento.
– Apostamos no crescimento do mercado de home care no Brasil. Outros aplicativos surgiram com ideia parecida. Mas o diferencial da plataforma é reunir diferentes consultas, não só as de médicos – afirma.
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Os números
Conforme o empresário, 430 profissionais estão cadastrados no aplicativo em 25 Estados – 70 em Porto Alegre. A partir de agora, a meta da empresa é engordar o número de usuários: são cerca de 500 que baixaram a plataforma.
– Cada profissional do aplicativo passa por avaliação após fornecer seus documentos. Analisamos os perfis em órgãos regionais e federais, além das contas em redes sociais. E, como no Uber, os usuários podem avaliar os atendimentos – destaca.
Martins acrescenta que a Rapidoc teve investimento inicial de R$ 65 mil. Até o fim deste ano, a startup deseja ter mil profissionais cadastrados em sua plataforma.
Em 2018, projeta aumentar esse número para 3 mil, com 35 mil consultas mensais. E já planeja cruzar fronteiras, com expansão para outros países na América Latina.