Quando começou a construção do dique seco em Rio Grande, ainda não era claro o tamanho da ambição para o polo naval. A estrutura foi montada aos poucos, mas o grande salto foi o anúncio, em 2007, da "fábrica de cascos" – a base do que é hoje o Estaleiro Rio Grande, operado pela Ecovix depois de vencer licitação no valor de US$ 3,75 bilhões. A ideia era aplicar na construção naval a concepção de montagem em série da indústria automobilística. Havia consciência de que custaria mais e levaria mais tempo, mas a Petrobras justificava o investimento baseada na "curva de aprendizado": o primeiro custaria mais e levaria mais tempo, o segundo reduziria a lacuna com os parâmetros internacionais e seguiria assim até fechar a primeira leva.
Crise naval
Risco de naufrágio do sonho de desenvolvimento da Metade Sul
Estaleiro Rio Grande, maior estrutura de todos os polos já sonhados no Estado, representava expectativa de desenvolvimento para a região
Marta Sfredo
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