Ele tem nome de exterminador do futuro, mas seu papel será oposto: tentar garantir algum. Federico Sturzenneger foi indicado por Mauricio Macri para assumir o Banco Central da Argentina. Primeira missão: descobrir quanto, de fato, o país tem de reservas.
É dessa informação que depende o futuro do sistema de câmbio no país e da cotação do peso. Mesmo sem uma transição organizada com Cristina Kirchner, Macri vem fazendo anúncios e surpresas. A primeira foi manter no cargo o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Lino Barañao. Outra foi a mudança de discurso sobre o fim das restrições à compra de dólares (cepo cambiario).
Na quarta-feira, ao jornal Clarín, assegurou que terminaria no dia 11 de dezembro (a posse é no dia 10). Ontem, a uma rádio, disse que, primeiro, quer saber quantos dólares restam no BC de Sturzenneger.