É sintomático que o mentor e executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, tenha escolhido os jornais para estampar, em anúncios de página inteira no domingo passado, seu pedido de desculpas pela quebra da privacidade de 50 milhões de usuários na entrega de dados à consultoria eleitoral Cambridge Analytica. Por que um dos impérios digitais do planeta, erguido em grande medida pelo desprezo à imprensa profissional, se valeria de nove títulos de edições impressas – três nos Estados Unidos e seis no Reino Unido – para apresentar um inédito mea-culpa? A razão pode ser resumida em um objetivo: a busca da credibilidade.
IMPRENSA
Mark e os jornais
Nunca é demais lembrar que jornais estão no ramo do acerto e da precisão, diz presidente da Associação Nacional de Jornais e vice-presidente Editorial do Grupo RBS
Marcelo Rech
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