Os folhetos de propaganda eram sedutores. Prometiam uma viagem rápida e exuberante ao Mundo Novo. Todos os mimos e benesses para alguns felizardos cupinchas na primeira classe e privilégios nunca antes vistos para a terceira classe, estimulada a empilhar dívidas para ingressar no mundo dos cruzeiros ao paraíso do consumo. Melhor ainda: gigante pela própria natureza, o navio fora uma concepção genial, vendido como à prova de naufrágio graças à destreza dos mentores da Nova Política de Transportes.
Opinião
Embarcamos num Titanic
Jornalista do Grupo RBS