
Noel Gallagher, um dos irmãos do Oasis, o principal compositor da banda, não é flor que se cheire. Mas é um compositor pop soberbo. Sobram hits, capacidade de fazer músicas que milhões cantam pelo mundo. Ponto. Informação.
Há um documentário chamado Supersonic. A alma do Oasis tá ali. E uma das frases de Noel ali é: “nada interessa mais de mim do que a música”. BINGO.
As entrevistas, o que eles pensam sobre outros assuntos, as brigas, as polêmicas? Azar o delas. E a tese de Noel é simples e perfeita por ser simplória: “as pessoas só lembrarão das nossas músicas. O resto é bobagem”.
Capacidade de enxergar a posteridade. Mas, sim, já pensei como você. Sim: e nós aqui, que não temos capacidade de montar uma banda e tocar pelo mundo e ter 25 músicas que serão lembradas por anos e anos?
A gente age. Se mexe. Por que vamos entrar para história? Não. Porque faz bem pra nós. Chega a ser um ato egoísta.
Vamos aos pensadores: o filósofo existentialista Jean-Paul Sartre defende a ideia de que a existência precede a essência. Bonito isso. Assim, o que fazemos molda quem somos.
Para Aristóteles, a virtude é uma disposição para agir de maneira correta. Viu?! A vida boa é aquela em que as pessoas se dedicam a agir de acordo com suas virtudes, enfatizando a importância do que fazemos. Repito: “do que fazemos”.
Larguemos os filósofos. Vamos para os estudos:
Estudos em psicologia social, como os de Albert Bandura sobre a teoria da autoeficácia, mostram que as ações, preste atenção, as ações das pessoas têm um impacto significativo no mundo ao seu redor.
Eu gosto dessa definição aqui! Um estudo de Martin Seligman sugere que ações ó!: ações de novo — voltadas para o bem-estar dos outros (ou seja, o que fazemos) são mais eficazes na criação da felicidade do que a busca individual por prazer ou sucesso.