
O nome de piloto da F-1 da promessa de 16 anos pinçada por Roger foi um agrado para um tio-avô. Océlio, lá em 2008, em Mãe do Rio, no interior do Pará, dividia casa com um tio que era apaixonado por automobilismo e estava encantado pela velocidade com que corria o finlandês Kimmi Raikkonen.
Assim, o guri nascido no interior ganhou o nome do "Homem de Gelo", com direito a "Y" o lugar do I. O que Océlio não imaginava é que o seu Raykkonen Pereira Soares pegasse a estrada tão cedo e, também tão cedo, virasse notícia no outro extremo do Brasil.
Antes de estrear com a camisa colorada e até mesmo marcar um gol contra o Maracanã, pela Copa do Brasil, anulado pelo VAR, o guri foi descoberto por um olheiro do Goiás em sua Mãe do Rio aos 13 anos. Duas semanas depois, estava com o time sub-14 numa competição nacional em Minas Gerais.
Foi ali que Caio Tércio, da Pantera Sport, o viu em ação e passou a gerir sua carreira. Raykkonen vê tudo acontecer com velocidade em sua curta trajetória. Foi o jogador mais jovem a fazer gol no Brasileirão Sub-17, com 14 anos. "Não foi em Endrick, nem Estêvão", reforça Caio.
Inter o trouxe para Porto Alegre
Neste ano, com 16, disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Desde os 15 anos, ele já era chamado para completar treino do profissional no Goiás. O plano era lançá-lo no grupo principal no Estadual. Mas o Inter apareceu e o trouxe para Porto Alegre.
O começo no sub-17 chamou a atenção, com cinco gols em oito jogos. Como Borré, Mathias e Lucca estão lesionados, Roger o puxou para completar o banco. Aconteceu tudo muito rápido, como sugere o nome que recebeu para agradar um tio.
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