
O Inter enfrenta na noite desta quinta-feira (10) um Atlético Nacional que revive seus melhores dias. Não aqueles de quando Medellín vivia sob o medo e os mandos do narcotráfico e de Pablo Escobar.
Mas um período mais recente, do título da América de 2016, o último conquistado por um clube fora do eixo Brasil-Argentina. Nestes dias de debate sobre SAF aqui, o modelo de gestão do Atlético Nacional precisa ser observada.
O clube, desde 1996, pertence à Organización Ardilla Lülle (OAL), um dos maiores conglomerados da América do Sul. São 80 empresas, entre elas redes de TV (RCN, uma das principais do país, e Win Sports, canal de TV de esportes), fabricante de bebidas (Postobón, principal refrigerante colombiano), cerveja (envasa as cervejas Andina, Sol, Heineken e Miller) e alimentos.
O grupo tem ainda empresa de logística e reflorestamento. São 40 mil funcionários. Entre eles, estão os jogadores do Nacional. O clube tem a maior torcida do país.
Pesquisas indicam que 25% dos colombianos sejam torcedores verdolagas. Em maio, a OAL nomeou como novo presidente do clube o engenheiro Sebastián Botero, buscado no mercado imobiliário.
A mudança do gestor faz parte do projeto de fazer com que o Atlético Nacional seja autossusentável e não dependa de receita das outras empresa.
A própria saída da Postobón da camisa, depois de 23 anos, faz parte desse movimento. Atual campeão da Copa Colômbia e do Clausura, o Atlético Nacional vive, outra vez, um grande momento, sustentado em campo por um time experiente, com nomes como Ospina, Tesillo, Uribe e Cardona.
Quer receber as notícias mais importantes do Colorado? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Inter.