Foi o primeiro teste do Grêmio nesta Era Quinteros. E saíram dele muitas lições e alertas que precisam ser revistos com rapidez, já que em menos de 72 horas haverá o Gre-Nal.
Mais do que o 2 a 0, a derrota para o Juventude mostrou um Grêmio que sucumbiu quando atacado e mostrou-se pouco criativo quando marcado e vigiado. É verdade que o primeiro tempo teve apenas três titulares, mas entre os reservas estavam nomes como Monsalve e Arezo, de começo de temporada em alto nível, além de Cuéllar, que será titular logo ali na frente.
Mesmo com time alternativo, o Grêmio fez um jogo equilibrado até o intervalo. No segundo, Quinteros colocou Aravena e Pavon e empurrou Edenilson para o meio. Deixou o time aberto e sem aptidão para construir. Assim, o Juventude controlou o tempo todo e deu ao Grêmio a sua primeira derrota e os primeiros gols sofridos. Consistente, agressivo e intenso, esse Juventude se credencia para ser o primeiro na classificação geral. E não será casualidade.
Para o Grêmio, fica o desafio de se recobrar em tempo recorde até o sábado. A noite de Série A em Caxias do Sul deixou alguns avisos. O jovem Viery, improvisado na lateral-esquerda, sentiu o jogo. O Juventude forçou pelo seu lado, com Everthon e Ênio caindo por ali. A zaga, quando acossada, mostrou falhas que lembraram 2024 e explicaram a razão de Quinteros pedir nas entrevistas mais dois zagueiros. Ely teve problemas com a velocidade dos jogadores de frente do Juventude.
Cuéllar ainda levará tempo para estar em seu melhor nível. Em resumo, a derrota no Jaconi trouxe para o Grêmio uma medida exata do quanto evoluiu desde 2024 e do quanto ainda precisa caminhar.
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