A oferta de US$ 22 milhões por Gabriel Carvalho é real, chegou ao Beira-Rio e retornou ao Al Qadisiya com uma contraproposta. O clube espera para os próximos dias uma resposta dos árabes.
O Inter tem direito a 80% do valor do negócio e trata essa possível transação como a que desafogaria as finanças do clube. Pagamento, mesmo parcelado, daria ao clube a possibilidade de buscar antecipações no mercado.
A forma de negociar dos árabes causa alguma ansiedade. O costume é de levar de maneira mais vagarosa as tratativas. No caso de Gabriel Carvalho, está prevista uma reunião do conselho de dirigentes do Al-Qadisiya neste fim de semana.
O clube, desde 2023, pertence à Aramco, petrolífera estatal saudita e maior do mundo. Sua capacidade financeira a coloca como a sexta maior empresa do mundo. O governo saudita decidiu investir pesado no futebol, numa estratégia de sportswashing.
O PIF, Fundo de Investimento do Governo, assumiu o controle de Al Ittihad, Al Ahly, Al Nassr e Al Hilal. A Aramco, nesse movimento, ficou com o Al Qadisiya, clube com sede em Al Khobar, no leste saudita e separado do Barhein apenas por uma ponte de 25 quilômetros.
No Bahrein, os costumes são mais ocidentalizados. É permitido, por exemplo, consumir bebidas alcoólicas. Embriagar-se, porém, é crime.