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O balanço da CBF mostra o quanto há de descompasso entre a entidade e a realidade dos clubes. A entidade teve receita bruta de R$ 1,1 bilhão e fechou o ano com superávit de R$ 238,4 milhões. Se tirarmos os R$ 115 milhões de depósitos judiciais feitos pela CBF, ainda temos um saldo polpudo de R$ 123 milhões.
O número mais impactante, no entanto, é que registrou no balanço o fechamento do ano com R$ 1 bi em caixa. Metade da receita da CBF vem de direitos de transmissão, R$ 538 milhões (em 2022, havia recebido R$ 357 milhões). Aqui, vale lembrar que houve o fim do contrato com a Pitch, no fim de 2022.
As despesas da CBF estão bastante concentradas nas competições, mas representam 15% de sua receita apenas. As quatro Séries do Brasileirão consumiram R$ 150,7 milhões, com a maior fatia sendo da Série D, R$ 85 milhões, seguida da Série B, R$ 53,8 milhões, da Série C, R$ 52,1 milhões, e da Série A, R$ 8,1 milhões. O Brasileirão Feminino levou R$ 23 milhões.
Outras competições, como campeonatos de base, absorveram R$ 114 milhões. Vale registrar que a CBF, em relação a 2022, elevou em quase R$ 100 milhões os gastos com seus campeonatos, o que equivale a aumento de 40%. A Seleção custou R$ 86 milhões, mesmo valor que as seleções femininas e de base juntas.