
O Inter conquistou uma vitória de respeito e acelerou na Libertadores. O 3 a 0 sobre o Atlético Nacional mostrou força e casca para enfrentar adversários de bom quilate. Havia sido assim contra o Bahia, na estreia, ao empatar. Repetiu-se com mais vigor na vitória que empolga os colorados.
O placar não resume o roteiro do jogo. Os colombianos foram rivais duros o suficiente para fazer o jogo ficar aberto até os 25 minutos do segundo tempo. Até ali, o jogo estava 1 a 0. O gol do Inter havia surgido aos cinco minutos, em escapada de Wesley que acabou em pênalti convertido por Alan Patrick, o símbolo da noite vermelha de Libertadores.
O Atlético Nacional, como já tinha acontecido no primeiro tempo, foi sempre insinuante e perigoso. É um time forte fisicamente e que joga desassombrado. Levou perigo depois de sofrer o 1 a 0 e deixou sempre uma carga de tensão no Beira-Rio. Porém, teve pela frente um rival que ganha hierarquia a cada jogo e que encontra soluções.
3 a 0 de respeito
Quando Carbonero perdeu força e ganhou amarelo, Roger tirou do banco Vitinho, o herói dos matas do Gauchão. Ele entrou muito bem. Foi nele a falta da expulsão de Hinestroza, a joia colombiana que confirmou a expectativa com a bola.
Foi em Vitinho o segundo pênalti da noite, do segundo gol de Alan. A expulsão tinha desamarrado o jogo para o Inter, e a noite teve ainda o terceiro gol de Alan Patrick, em grande jogada de Aguirre, outra afirmação construída por Roger.
Assim, o Inter fechou sua noite com um 3 a 0 de respeito, de um time maduro e de um líder técnico que desequilibra. Eis um combo alvissareiro para os colorados.
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