O Inter já entabulou tratativas com o Shakhtar Donetsk para comprar Vitão. Foram duas conversas. Nenhuma delas, no entanto, chegou ao ponto decisivo, de quanto os ucranianos imaginam receber pelo zagueiro. Vitão tem vínculo com o Inter até a metade de 2023. É quando expira a suspensão dos contratos dos jogadores estrangeiros em atividade na Rússia e na Ucrânia.
A tendência, pelos movimentos na Fifa, é de que o Shakhtar e os demais clubes no país possam receber de volta seus atletas que saíram, em virtude da guerra, para jogar por outras equipes sem qualquer custo. O Shakhtar, por exemplo, move ação contra a Fifa e a Uefa em que pede indenização de US$ 40 milhões.
Há um ponto que pode servir de trunfo ao Inter. O contrato de Vitão se encerra na metade de 2024. Ele assinou por cinco anos ao ser comprado ao Palmeiras em setembro de 2019. Com isso, a partir de dezembro de 2023, poderá assinar pré-contrato com qualquer clube e sair de graça seis meses depois.
Em situação financeira delicada em virtude da guerra, o Shakhtar buscará capitalizar com seus jogadores estrangeiros. Há, além de Vitão, no Inter, os casos de Tetê e Ismaylli, no Lyon, Dodô, na Fiorentina, Marlon Santos, no Monza, Marcos Antônio, na Lazio, David Neres, no Benfica, e Fernando, no RB Salzburg.