Foi como se o Olimpia tivesse ressuscitado nas altitude de La Paz. A vitória de 2 a 1 sobre o Always Ready serviu para o clube ter, na Libertadores, uma luz no fim deste semestre. No Apertura paraguaio, a derrota para o Cerro Porteño no clássico distanciou a equipe da disputa. Sobrou jogar pelo tudo ou nada em La Paz. Assim, o Inter encontrará um Olimpia mobilizado e, mais do que isso, machucado pela goleada de 6 a 1 no Beira-Rio. O desejo é de vingança.
O Olimpia respira tanto esse jogo que, na segunda-feira, colocou um time todo quase reserva contra o Nacional. Saiu na frente, mas perdeu por 2 a 1. Sérgio Orteman sabe que depende da Libertadores a sua permanência no cargo. Na segunda, deixou de fora o goleiro Alfredo Aguilar, o lateral-direito Sergio Otálvaro, o zagueiro Saúl Salcedo, o lateral-esquerdo Iván Torres, o volante Richard Ortiz, o meia Braian Ojeda e o atacante Jorge Recalde. O atacante Marcelo Estigarribia também ficou de fora.
O Olimpia é só o quarto colocado do Apertura, com oito pontos a menos do que o Libertad, o líder. Tem oito vitórias , três empates e cinco derrotas, o que é um número elevado para o nível técnico da competição, que está a duas rodadas do fim.
— É o jogo mais importante do ano para o Olimpia. Ficou fora da disputa do título no campeonato nacional e só resta a Libertadores. Ficar de fora seria um fracasso — resume o repórter Dario Ibarra, do ABC Color.
O provável time para pegar o Inter: Alfredo Aguilar; Otálvaro, Luis Caceres (Antolín Alcaraz), Saul Salcedo e Ivan Torres; Alejandro Silva, Richard Ortiz, Braian Ojeda, Nestor Camacho (Ramón Sosa); Jorge Recalde e Wálter Gonzalez.