
Ademir, olho nele. Canhoto, 25 anos, Ademir virou um dos grandes nomes do América-MG desenhado por Lisca. É o camisa 10, mas não se engane. Trata-se de um extrema veloz e de drible fácil. Com Lisca, ganhou mais liberdade e confiança para repetir o sucesso que teve há dois anos, no pequeno Patrocinense, no Mineiro.
Naquele 2018, ele fez quatro gols e levou o time aos mata-matas, contra o Cruzeiro. Ademir já havia ajudado o clube a subir duas divisões de forma consecutiva. Era da casa. Mas já com uma folha corrida. Em 2008, aos 13 anos, trocou o base do Rio Claro pela base do Benfica.
Ficou três temporadas e voltou ao Brasil. Rodou por CRB, Taubaté, Inter de Limeira e Uberlândia até chegar à Patrocinense. Foram três temporadas. O América viu nele talento e apostou, com a ideia de lapidá-lo para, ali na frente, ter um potencial titular. O que aconteceu neste ano.
Tanto que, em outubro, o contrato que acabaria no final deste ano, foi renovado até dezembro de 2021. Mesmo com propostas, Ademir preferiu seguir no América-MG. É sua primeira temporada como titular,são nove gols em 33 jogos e ele não pretende se apressar. Mas é bom ficar de olho nele. Em campo, ele tem pressa, é rápido e vertical.