Em junho de 2016, Matheus Babi, atualmente um dos destaques do Brasileirão pelo Botafogo, desembarcou no CT de Eldorado do Sul como uma aposta carioca de um bom camisa 9. Tinha tamanho de centroavante, alguma velocidade e um bocado ainda a ser lapidado. Chamava a atenção pelo 1m91cm e trazia do Macaé um cartel de artilheiro, com oito gols no Carioca Sub-20. Foram 18 meses no Grêmio. Porém, a evolução não teve a velocidade esperada.
Antes de sair, no final de 2017, Babi ainda teve seu momento. O Grêmio montou uma espécie de time B do transição para a disputa de um torneio em Zuhai, na China. A participação era parte de uma investida do clube naquele mercado, em que fincava bandeira com uma escolinha conveniada. Foram enviados jogadores que não estavam na linha de frente no sub-20 e no próprio time de transição. O ataque tinha, por exemplo, Ferreira, Babi e Vico. O torneio acabou com Ferreira goleador, com quatro gols, Vico eleito o craque e Babi com o cartaz renovado.
Na volta, o Grêmio se sentou com os investidores do Macaé, que cuidavam da carreira do centroavante. O plano era prolongar por mais um ano o empréstimo do guri de 18 anos. Porém, os valores pedidos foram elevados demais, além da manutenção de um percentual dos direitos. Babi voltou para o Rio, passou pelo América-RJ em 2019. Fez 12 gols em 27 jogos. Neste ano, começou no Macaé. Foram cinco gols no Carioca, um deles no Botafogo, que o levou por empréstimo até o final de 2021.