![Jonathan Heckler / Agencia RBS Jonathan Heckler / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/6/4/4/7/3/1/5_3e4abf31c62b891/5137446_2dbcb229603e411.jpg?w=700)
O Grêmio saiu da caixa e foi buscar Amuzu na Bélgica. O Cruzeiro apresentou Leonardo Jardim, um dos nomes de ponta da fábrica portuguesa de técnicos.
Depay e Braithwaite toparam atravessar o Atlântico para ter vencimentos europeus no Brasil. O São Paulo repatriou o lateral da Seleção até pouco tempo, Wendell. O Palmeiras pagou 18 milhões de euros por Paulinho e trouxe Facundo Torres, da seleção uruguaia. Esses movimentos, somados à legião de sul-americanos já por aqui, dão ao futebol brasileiro status de Premier League latina.
Esse crescimento está vitaminado pelo aumento das receitas em progressão geométrica. Há mais dinheiro da TV (e poderia ser mais, se houvesse a Liga Única), mas há também aumento nos valores de publicidade e matchday.
O futebol brasileiro dorme em cima de uma mina de dinheiro com muito ainda a ser explorado. Nesta janela de verão, a nossa forte, o Brasil foi o quarto no ranking de gastos, com US$ 181,23 milhões.
Um valor que ainda vai crescer. Especialistas apontam potencial de crescimento com a Liga Única capaz de colocá-la como a quarta em receita do mundo, só atrás da Premier, da La Liga e da Bundesliga.
Hoje, somos a sexta, atrás da Ligue 1 e da Série A italiana. Ou seja, cada vez mais veremos a versão Babel do Brasileirão.