Tomara que os nossos jogadores estejam acompanhando em seus celulares de última geração o que LeBron James está fazendo nos EUA. Ele e seus amigos astros da NBA. O boicote aos jogos dos playoffs de uma das ligas mais globais e bilionárias do esporte, em protesto pelos sete tiros dados pela polícia em Jacob Blake, no Wisconsin, emociona.
Mais do que isso, grita para que eu, você e o mundo não sigamos mais alheios ao preconceito, à violência racial e ao primitivismo nas relações. Estamos em 2020, mas parece que ainda estamos presos ao século retrasado.
LeBron é milionário, poderia simplesmente jogar seu basquete, e muito bem, e pensar nos contratos que o primeiro título com o Lakers lhe traria. Mas não. Ele tomou a frente no boicote — e não adiamento dos jogos, como ele mesmo frisou. Colocou o dedo na nossa moleira.
Já era fã de LeBron. Fiquei mais ainda quando inaugurou uma escola modelo para 240 crianças em Akron, onde passou a infância. Agora, depois dele assumir o protagonismo nos protestos da NBA, desafiando todo um sistema, só posso dizer que sonho, todos os dias, que brotem LeBrons por aqui no Brasil. Principalmente, no nosso futebol, a maior caixa amplificadora que existe nesse país.