
O plano de contingência criado pela FGF para finalizar esta fase do Gauchão reflete o cenário de guerra que vivemos nestes dias, de uma guerra sanitária contra o coronavírus. Nunca realizar três rodadas demandou tanto esforço. O esquema mostrado abaixo dá uma ideia de como cada uma das 17 partidas que serão completadas nesta quarta-feira (29) precisou seguir um passo a passo (a fase será finalizada com o Bra-Pel).
A FGF montou uma força-tarefa que envolveu os departamentos jurídicos, de competições, de árbitros e médico. A partir das definições e dos protocolos estabelecidos neste grupo de trabalho, iniciou-se a busca pela liberação do Piratini. Com o sinal verde do governador Eduardo Leite, veio o quebra-cabeça das sedes e a busca por aval de secretarias municipais de saúde, segurança, esportes e das especiais criadas para combater a covid-19. A última etapa no processo era prática, de viabilizar a realização das partidas.
Para isso, o diretor de marketing e operações, Maurício Andrade. Com experiência como gestor dos cinco jogos da Copa América em Porto Alegre, no ano passado, Maurício buscou reforço em cerca de 20 pessoas que fizeram parte da sua equipe naquela ocasião. Segundo ele, são "profissionais acostumados a seguir protocolos, como os estabelecidos no padrão Fifa, como é o da Copa América". Uma empresa de sanitização também foi contratada e executa o serviço antes do jogo nas instalações dos estádios e imediatamente depois, recolhendo resíduos deixados pelas delegações. Todos os espaços passam por esterilização, que é repetida novamente antes das chegadas das equipes. Todo esse esforço ganhará um ponto final nesta quarta-feira. A partir de amanhã, com duas sedes apenas, começa a segunda etapa.
– Foi um trabalho de equipe, que envolveu todas as áreas da FGF. Adotamos mesmo procedimento usado na Copa América. Felizmente, não tivemos nenhum problema, os clubes colaboraram demais – comemora Maurício.