
Causou um sentimento de orfandade nos gremistas o adeus a Luan. Justificado. Trata-se do ídolo esculpido pelas participações diretas nas conquistas de 2016 e 2017 e, principalmente, pela efetividade em Gre-Nais. Só que, do ponto de vista do negócio, acabou sendo uma boa saída para o Grêmio. Luan entraria no último ano de contrato e sairia de graça.
Outra, qual a garantia de que repetiria em campo o que fez até o final de 2017? O que não fez nos dois últimos anos. Para os gremistas ainda doloridos pela perda do ídolo, o cálculo a ser feito deve ser uma soma e não uma subtração pela perda do ídolo desse período vitorioso.
O cálculo da negociação de Luan não se encerra no valor a ser pago à vista pelo Corinthians. Ou seja, é preciso somar os R$ 22 milhões pelos 50% dos direitos, mais o que o jogador receberia em salários até dezembro (cerca de R$ 14,7 milhões) e a quitação de dívida de R$ 1,5 milhão por Juninho Capixaba.
Ou seja, um valor que passa dos R$ 38 milhões.
Sem contar que o Grêmio se livra do risco de ter indenizar os parceiros que detinham percentuais nos direitos econômicos caso o jogador ficasse livre. Vale frisar que ainda manteve 10% de Luan numa futura venda.