Grêmio e Athletico-PR se enfrentam pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil. A coluna conversou com Múcio da Silva Nunes, pai do técnico Tiago Nunes, do Athletico-PR.
Como fica o coração de pai antes de jogo decisivo do filho?
Nesse momento, o que posso te dizer é que fica sofrendo. Principalmente, porque o time perdeu jogadores. é muito difícil, o Athletico pegou um momento em que o Grêmio está jogando muito bem. Tem de ter fé. Como falei para amigos aqui de Santa Maria, o futebol sempre pode trazer surpresas. Esperança, a gente sempre tem. Mas fazer dois gols no Grêmio é complicado. A gente se prepara para não ficar nervoso, mas acaba ficando. Parece que a gente vive junto (jogo). Acho que fico mais nervoso do que ele. A minha mulher me repreende: "O que ficas dando palpite aí na frente da TV?". É que eu me criei no do futebol, na várzea. O Tiago ia comigo, pequeno, e ali despertou nele essa paixão.
O senhor tem falado com o Tiago Nunes?
A gente se fala, em seguida ele telefonará. Conversamos (sobre o jogo). ele está tentando montar uma estratégia. Precisa do resultado, mas não vai jogar com o time assim muito aberto, pelo menos eu acho. Nesse time do Grêmio, todos jogam, os quatro do meio, mais o pessoal de frente. Eles chegam seguidamente à área. O Everton não atuará, mas o Pepê também joga muito bola.
O senhor pende mais pelo azul ou pelo vermelho aqui no Estado?
(Risos) Hoje, sou rubro-negro. Já puxei mais para o lado vermelho, mas passei a torcer sempre para o time no qual o Tiago está. Quando ele estava no Grêmio, treinando na base, foram seis Gre-Nais, e eu torci pelo Grêmio, por ele. Aliás, anota aí, foram quatro vitórias e um empate. Só perdeu um. Em dois deles, saí daqui de Santa Maria para assistir ao vivo, em Eldorado do Sul.