Enquanto boa parte da população gaúcha empurrava as malas para dentro do carro distante poucas horas do feriado mais aguardado do Brasil, eu também tentava ajeitar as coisas. Saí de casa às 7h35min daquela sexta-feira ensolarada. Entrei no carro. Cabelos molhados e nenhuma nuvem no céu. Na minha cabeça, porém, só elas. Nuvens. Escuras e cada vez mais carregadas. Ao chegar no destino, empurrei a porta de vidro com a mão direita, mas a razão que me levava até ali fez com que ela não se abrisse: ansiedade. Faltavam alguns minutos para as 8h. O consultório ainda não estava aberto.
Crônica
As passadas de Gisele
Como alguém com família feliz e emprego bacana sofre com transtornos de ansiedade?
Kelly Matos
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